Go, Sabbath, go


Todo mundo ficou empolgado quando, em 11 de novembro do ano passado, o Black Sabbath anunciou o retorno de sua formação original com Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward para a gravação de um disco produzido por Rick Rubin e uma turnê mundial. Era o sonho de milhões de headbangers ao redor do planeta virando realidade. Mas será, mesmo, que ele se transformou em um pesadelo?

A doença de Iommi, diagnosticado com um câncer no sistema linfático no início de 2012, ligou a luz vermelha não apenas pelo possível cancelamento de tudo que havia sido anunciado, mas, principalmente, pela real possibilidade de o guitarrista, o pai do heavy metal, perder a vida. No entanto, as notícias que chegam dão conta que Iommi está reagindo bem ao tratamento e que, inclusive, já compôs duas músicas inéditas desde que começou a árdua batalha contra o câncer.

Mas daí surgiu a questão Bill Ward. O baterista divulgou um comunicado dizendo que não concordava com os termos do contrato proposto pelos músicos restantes, e que se não houvesse a divisão em partes iguais entre os quatro – ou seja, 25% para cada um dos músicos -, ele sairia fora. Bem, vamos aos fatos. Em primeiro lugar, se o contrato ainda não havia sido assinado, porque diabos a banda divulgou a reunião então? Precipitação? É claro que não. Em uma marca tão forte e gigante quanto o Black Sabbath, não há espaço para o amadorismo. A notícia da reunião só foi anunciada porque as quatro partes estavam de acordo. Se não fosse assim, ela jamais teria sido confirmada. O que acontece é que Ward voltou atrás no que havia concordado, querendo mais do que havia pedido.


Aqui, é preciso fazer um parágrafo a parte. Quem trabalha com música sabe que a carreira solo de Ozzy Osbourne é muito maior, em termos comerciais – ou seja, venda de discos, shows e tudo mais que envolve o Madman -, do que toda a trajetória do Black Sabbath. Ozzy conseguiu extrapolar os limites do heavy metal e se transformou em um ícone da cultura pop, reconhecido tanto pelo mais radical fã de black metal quanto pela menininha de 13 anos que só ouve Lady Gaga. Nos Estados Unidos, Ozzy é uma entidade em todos os aspectos – artística, iconográfica e, principalmente, comercial. Traduzindo: sob o comando de sua esposa Sharon, Ozzy Osbourne é uma das maiores máquinas de fazer dinheiro do mundo da música. Porém, a maioria dos fãs, sempre cega e burra, não consegue entender isso. Mas Tony e Geezer, mais do que entender, sabem muito bem o que Ozzy significa. E, a julgar pelas declarações de Ward, o baterista ou não está bem informado, ou está posando de mártir, com uma postura romântica pra lá de inapropriada.

O fato é que bandas gigantescas como o Black Sabbath, o Iron Maiden e o Metallica são, antes de tudo, grandes empresas. Os músicos não são “brothers que tocam juntos”, mas sim sócios de um mesmo empreendimento. Pode doer para você que acredita que o mundo da música é guiado somente por aspirações artísticas, mas é assim que funciona. E mais: isso não anula a validade dos trabalhos destes grupos. Steve Harris, o dono e chefão do Iron Maiden, por exemplo, é um cara pra lá de fechado. Na formação atual do Maiden, o único músico que mantém uma relação próxima com Harris é o guitarrista Janick Gers, além de Rod Smallwood, empresário da banda. Os demais tem uma relação apenas profissional com Harris, conversando sobre tudo o que envolve o Maiden, compondo juntos algumas vezes, mas os caras não são amigos próximos. Com o Metallica é a mesma coisa. Imaginem pessoas que são sócias em uma empresa e querem torná-la cada vez maior, gerando lucros sempre crescentes. É assim que é, por mais chocante que possa parecer.

Com o Black Sabbath as coisas também são dessa maneira. Ozzy e Tony compuseram a maioria das faixas do novo disco. Porém, Bill Ward quer que a banda divida os créditos nas composições, como faziam nos anos setenta. Isso, somado ao fato de que Iommi, segundo o que se fala nos bastidores, está descontente com o trabalho de Ward há anos e não esconde isso de ninguém, azedou de vez as coisas. E o baterista, ao invés de seguir o que já estava acordado – sim, porque ele assinou um contrato aceitando os termos antes do anúncio da reunião, em 11/11 -, resolveu posar de mártir e colocar a boca no trombone. É claro que a reação natural da maioria dos fãs do Black Sabbath em todo o mundo foi, instintivamente, se posicionar a favor de Bill Ward, mesmo sem saber de um décimo do que está rolando nos bastidores.

Eu, particularmente, acho essa martirização de Bill Ward em praça pública pra lá de ridícula. Como já disse, fã cego e burro acredita em tudo, até em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, mas a verdade é que Ward, há décadas, não tem mais saúde para aguentar o tranco que é tocar com o Black Sabbath. Porém, para os fãs é mais fácil romantizar a coisa e colocar a culpa toda em Sharon Osbourne – antipática, porém uma empresária genial – do que enxergar o que realmente está acontecendo. Basta pegar qualquer livro sobre a banda – e eles existem aos montes por aí, é só pesquisar – para perceber que Bill Ward sempre foi um coadjuvante na história do Sabbath. Ele é um ótimo baterista, isso é inegável, mas, artisticamente, quem sempre deu as cartas e fez a diferença foi o trio Ozzy, Tony e Geezer. Todas as ideias para as músicas nasceram da mente dos três. É claro que seria legal ter a formação original junta novamente, mas isso não vai mais rolar e não é, como estão pintando por aí, o fim do mundo e o mico do ano. Eu - e acredito que vocês também - quero ouvir o novo disco da banda, e não vejo a hora disso acontecer. Para mim, pouco importa de Ward vai estar ou não nele. É uma história similar ao ótimo novo álbum do Van Halen: tem fã chato reclamando da ausência de Michael Anthony, mas ela não é sentida no disco, que é espetacular.


As alternativas mais óbvias para substituir Bill Ward são Vinny Appice e Tommy Clufetos. Vinnie, como você bem sabe, assumiu o posto de Ward na turnê de Heaven and Hell (1980) e gravou os clássicos Mob Rules (1981) e Dehumanizer (1992) com a banda, além de The Devil You Know (2009), do Heaven and Hell. Ou seja, tem química e experiência com Iommi e Butler, mas nunca tocou com Ozzy. Já Clufetos é o baterista da atual – e ótima – banda do Madman, e, pelo que vazou, assumirá o posto de Ward em questão de dias. Pessoalmente, acho a escolha de Tommy Clufetos, além de mais fácil, também arrojada e apropriada. O heavy metal atual é muito diferente daquele que o Sabbath tocava na década de 70. Ele é mais agressivo e pesado hoje em dia, além de muito mais rápido. Acredito que Clufetos daria uma renovada no som do Sabbath, tornando moderno sem descaracterizá-lo, afinal os donos da batuta são Ozzy e Iommi.

Concluindo, acalmem-se e deixem as paixões e, principalmente, o romantismo de lado. A volta do Black Sabbath só será um fracasso se o disco for ruim, e, na boa, não acredito que isso acontecerá. Estamos falando de músicos experientes e talentosos, que sabem exatamente o que estão fazendo. Além disso, o produtor Rick Rubin tem um toque especial e sabe como tornar o som de uma banda atual sem distanciá-lo de suas raízes. O sonho continua vivo, e ele está muito longe de virar pesadelo.

Quanto a Bill Ward, sugiro que fique em casa fazendo ovos mexidos e mamadeiras para os seus netos, sobrevivendo dos royalties que ainda recebe referentes aos álbuns do Sabbath dos quais participou.

As coisas funcionam assim, quer você queira ou não.


Comentários

  1. Aonde estão as fontes sobre o acordo, cifras, porcentagem? Sem isso a conversa toda perde o sentido, fica no campo da imaginação. Fora essa questão, todo músico tem o direito de se manifestar e valorizar o seu próprio trabalho. É direito do Bill Ward reclamar se ele se sentiu lesado por algum acordo, se é que esse acordo foi realmente firmado.

    Até aqui não li nenhuma evidência sobre nada, apenas imaginação.

    Pra escrever isso aqui:
    "Bem, vamos aos fatos. Em primeiro lugar, se o contrato ainda não havia sido assinado, porque diabos a banda divulgou a reunião então? Precipitação? É claro que não. Em uma marca tão forte e gigante quanto o Black Sabbath, não há espaço para o amadorismo. A notícia da reunião só foi anunciada porque as quatro partes estavam de acordo. Se não fosse assim, ela jamais teria sido confirmada. O que acontece é que Ward voltou atrás no que havia concordado, querendo mais do que havia pedido."

    Pra chegar a esses fatos, são necessárias as fontes. Imaginação não é fonte jornalística. De onde saíram essas informações??

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  2. Moisés, não escreveria algo que eu não sei. Não colocaria o meu na reta assim. Da mesma maneira que anunciei aqui na Collector´s com 3 meses de antecedência o retorno da formação original, falo e escrevo o que você leu acima com certeza.

    A fonte? Tenho contatos dentro da equipe da banda. Não vou dizer os nomes, porque me pediram para não falar isso.

    Mas, é claro que você pode concordar ou não com o que eu escrevi, mas quero deixar uma coisa bem clara, mais uma vez: EU NÃO ESCREVERIA ALGO ASSIM, E COM ESTE TEOR, SE NÃO TIVESSE CERTEZA DO QUE ESTOU FALANDO.

    Abraço, e obrigado pelo comentário.

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  3. Sinceramente...nunca li tanta besteira! Fica em casa fazendo ovos mexidos você e para de escrever besteira! eaheahhaehae
    Desculpa pela "rudeza", mas você também deveria rever o que escreveu...

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  4. Boa tarde, Ricardo.
    Veja bem... Você então chegou a uma informação que está transmitindo de terceiros e talvez isso seja verdade ou não. Isso PRECISA ser esclarecido ao leitor. Por isso a importância de citar as fontes (que podem ser anônimas, sim). Se não veio do próprio Bill Ward, você precisa dizer que de acordo com um membro da equipe da banda aconteceu isso, isso e isso. Sugiro que edite o post porque não existe uma confirmação provada desses dados. E isso é uma crítica construtiva. É preciso tomar cuidado pra Não se tentar passar uma versão como uma verdade, como um fato provado.

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  5. Tudo bom Ricardo.

    Penso da mesma forma que você em todos os aspectos. Independente das fontes.....tenho a visão muito parecida com a descrita. Acho que o Bill Ward fez uma baita besteira isso sim.... a maioria do fans está olhado um lado da moeda só. E fico feliz que você tenha tido peito de publicar no seu blog. E também acho que se o baterista Tommy assumir vai ser bem melhor. E falo isso tendo o Black Sabbath como banda do coração, é um pouco difícil, mas realidade. Valeu.

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  6. Concordo que uma empresa como o Black Sabbath não anunciaria nada em ato premeditado. Todas as partes deveria estar de acordo na época, mas sempre questionam a saúde e a capacidade de Bill Ward tocar a bateria, eu ainda não entendo o por quê. Nas duas últimas reuniões ele tocou muito bem, inclusive quem precisou se ausentar de alguns shows na última reunião foi Ozzy Osbourne. O que você não está entendendo, Ricardo, é que independente de qual realidade de contrato, nós queremos o Black Sabbath original.

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  7. O nome Black Sabbath é muito maior que o do Ozzy ou Iommi. Se na formação original eles tinham outro acordo ou percentuais iguais é justo que seja mantido. O que vai ser explorado é o nome BLACK SABBATH. Se não fosse tão importante o nome, que se reunissem e montassem outra banda,com outro nome. O que eles querem é explorar uma marca, que Bill Ward ajudou a criar. A reunião não será a mesma coisa, não será formação original, e não quero saber se o novo baterista é melhor ou não. Black Sabbath nunca foi virtuosismo, sempre foi inspiração e originalidade. Incluindo as baterias de Ward.

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  8. Com relação ao texto..uma ressalva.. o Vinny Appice já tocou com Ozzy, Tony e Gueezer na tour do Ozz Fest de 1998, substituindo inclusive o próprio Bill Ward. Diveross videos no youtube comprovam isso. Abraço

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  9. Caralho, nunca li tanta merda numa parágrafo:

    "Acredito que Clufetos daria uma renovada no som do Sabbath, tornando moderno sem descaracterizá-lo, afinal os donos da batuta são Ozzy e Iommi."

    Acorda pra vida, cara. Todo mundo quer o velho Sabbath, claro que com o timbre dos equipamentos e da produção de hoje, mas ainda assim o som QUE É o Sabbath. E porra, o Ozzy não fazia nada nas composições, ele mal fazia algumas melodias. A maiori contribuição dele foi aquela voz chorada (diga-se: de improviso, porque o Ozzu não adquiriu técnica vocal NENHUMA, mesmo em mais de 40 anos de carreira mesmo sem tirar o mérito).

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  10. Só uma observação a reunião não precisa do sucesso do disco novo para ser comercailmente bem sucedida. Afinal como diz Dee Snider, as músicas novas serão as músicas do banheiro.
    QUALQUER música nova tocada em detrimento dos muitos clássicos provocara chiadeira geral. E tudo isto em um set list que, imagino, dificilmente passará de 18 músicas se tanto. É só lembrar que a última turnê do Heaven And Hell era composta de um show de 13 músicas e a última de Ozzy de 16!
    O dsico novo é só uma desculpa paar a turnÊ, que espero que ocorra, mas não a parte mais importante, pq repito, mesmo que ele seja ótimo, como o The Devil you Know foi, o povo que os clássicos e pronto. Não vai ser diferente na turnê do VH.

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  11. O Cadão essa sua matéria não é ruim (se fosse verdade)em parte eu concordo já que o show tem que continuar eu também gostaria de ver a formação original em cena outra vez, mas como negócios são negócios e infelizmente contra tempos acontecem.
    Mas tem um defeito a sua entrevista você diz que trabalha com fontes e não as cita mesmo que anônimas.
    E escreve um texto furioso ofendendo fãs que inclusive são leitores do seu blog e também não poupa o baterista.
    Você fala em romantismo mas você também é passional a ponto de não checar as informações e procurar saber se elas são verdadeiras é estranho coloca a sua credibilidade a prova só as suas palavras não sustentam o valor da matéria e sem falar que é falta de ética.
    Eu acho estranho alguém de dentro da equipe te contar essas informações e pedir sigilo absoluto e você do alto de sua imaturidade sem prova de nada e assim como os fãs burros acredita nesse papai noel e sai detonando.
    Você sabe qual é a intenção de quem te passou essa informação enfim quais os interesses era isso que vocÊ deveria ter apurado antes meu caro.
    Até pelo que eu li nos sites o prórpio Bill Ward diz que não assinou nada até agora porque não eram contratos assinaveis.
    E nisso tem uma contradição já que o Ozzy quando processou os colegas na briga pelo nome disse que todos teriam partes iguais sobre os direitos da marca então se considerar isso o baterista não é esse monstro que você descreveu então cara só penso que você deve rever o que escreveu guardar o seu orgulho na sacola e analisar os dois lados porque os fãs burros geralmente são pessoas que nunca viram essa formação reúnida já que existe a possibilidade dessa turnê passar pelo Brasil e o mesmo acontece com o Van Halen.

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  12. O texto em nenhuma parte é furioso, só incisivo. E ele expressa a minha opinião pessoal, baseado nas informações que eu obtive. É claro que eu queria a formação original do Black Sabbath de volta, mas a negativa do Ward não invalida a parceria entre Ozzy, Tony e Geezer.

    Obrigado pelo comentário.

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  13. "Você sabe qual é a intenção de quem te passou essa informação enfim quais os interesses era isso que vocÊ deveria ter apurado antes meu caro."

    É exatamente sobre isso que eu estava falando. A fonte traz sempre uma versão do fato e não uma verdade absoluta. Portanto, é preciso ponderar a opinião quando se faz uma matéria de forma séria, ética. Ou ela não passará de um simples desabafo passional em cima de uma versão que sequer se sabe verdadeira... Uma matéria sem qualquer valor. Que fique de lição pras próximas e pra uma futura edição desta. Ela precisa mesmo de correção...

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  14. ricardo, voce viajou neste texto...a carreira do ozzy esta em franca decadencia nos eua e e por isso que ele quer a volta do black sabbath que, quer as pessoas queiram ou nao, vai dar um retorno de midia e grana muito maior do que a carreira de qualquer dos membros individualmente. bill ward nao aguenta mais tocar bateria, isto e fato, mas uma despedida do sabbath dos seus fas sem ele nao teria sentido, e isto nao e ser romantico e sim logico. o que me entristece e como as pessoas sempre gostam de humilhar o mais fraco, e foi apenas isso que sua fonte fez achincalhando o elo mais vulneravel da banda, e o que e pior, no anonimato. o reconhecimento do sabbath hoje e muito maior do que sempre foi, se a banda quer continuar sendo levada a serio nao pode pensar que basta trocar uma peca que nao funciona e tudo bem...nao, ricardo, nas bandas empresas de verdade nao e assim que as coisas funcionam.

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  15. Bom... gostaria da reunião da formação original mais pelo album novo ... sem o Bill Ward a sonoridade não será a mesma...ainda mais se for substituido pelo Appice...o Ward é muito mais músico que ele....óbvio que um disco novo sem o Ward pode ser bom...inclusive o Iommi já fez vários discos ótimos sem o baterista original.... mas a levada não é a mesma....

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  16. Ricardo, concordo com muito o que você escreveu, porém você cometou alguns erros em relação à alguns fatos.

    1. Quem realmente sempre esteve presente 100% no processo criativo e artistico da banda era Tony e Geezer. Tony com as músicas e Geezer com as letras. Ozzy vinha com a "melodia" das letras. Isso é um fato tratado em muitos livros e documentários sobre a banda. Mas Bill teve sempre uma grande parte na banda, o jeito dele tocar/o "approach" dele nas músicas da fase-Ozzy são coisas dele, ninguem pedia a ele tocar de uma certa maneira.

    2. Vinny tocou ja com Ozzy. Na turnê de 1998 da reunião, Bill não estava com boa saúde e Vinny foi o baterista por muitas datas da turnê. Fato até comentado pelo própio Tony na biografia (Capítulo 78: "Bill, Vinny, and Bill, Vinny").

    Fora disso achei um bom texto. Saudações da Finlândia!

    -Petri

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  17. Finlândia? Pô, legal.

    Obrigado a todos pelos comentários.

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  18. Bom, ainda que seja verdade que o "Tenho contatos dentro da equipe da banda.", isso não prova nada. Qualquer um diz "Tenho contatos na CIA e por isso digo que Elvis não morreu.".

    Jornalismo quando quer dar publicidade a fatos deve fazê-lo mostrando mínimas provas. Se as fontes querem permanecer anônimas que fiquem, mas elas devem deixar provas do que dizem, e no caso uma foto do contrato assinado ou algo que o valha. Qualquer outra coisa ou é opinião pessoal ou é especulação. O tal membro da equipe pode estar mal intencionado, fabricando mentiras, distorcendo verdades, ou até mesmo contando a verdade, mas, sem provas não dá. Quando a prova do ENEM vazou, em 2010 se não me engano, eu não vi o cidadão que fez a denúncia, mas eu vi o exame nos jornais para provar que vazou mesmo.

    Agora pense você mesmo, se o Ward ASSINOU um contrato ele se comprometeu instantaneamente com a empresa Black Sabbath, e que por ser tão grande não deixaria de colocar cláusula de multa pelo descumprimento, portanto eu ACHO que o Bill não assinou o contrato, ou estaria sujeito a uma multa pesada se simplesmente resolvesse voltar atrás. Ainda que não houvesse tal cláusula, se ele ASSINOU algo, Tony e companhia teriam o enorme prazer de mostra-lo assinado, demonstrando que ele assinou e não quer cumprir, e principalmente, mostrando que ele está mentindo. Mas isso, digo e repito, é minha opinião.

    A marca Black Sabbath vale muito, mas vale mais ainda com o "time" completo. Além do que, se o Bill é dono de parte da marca ele vai receber royalties pelo uso da marca mesmo sem tocar (bem menos, mas alguma coisa ele receberá), o que é um prejuízo para a banda, pois vai pagar baterista duas vezes.

    Quanto a ficar em casa fritando ovos ou qualquer outra coisa é um direito dele, ele não pode ser obrigado a tocar, e se ele acha que é mais vantajoso para ele não participar da re-re-re(...)-união é um direito dele, ninguém tem que ficar ofendido nem ofendendo a ele nem a ninguém por conta disso, é um decisão pessoal e só cabe a todos os outros aceitar. E receber royalties é um direito dele, ninguém o paga por caridade, ele criou, tocou, trabalhou e recebeu e recebe por isso, ponto, é no mínimo ridículo tentar usar isso contra ele.

    O texto como colocado só serve para ofender aos leitores que dele discorde de algo, pois o próprio Bill não vai tomar ciência do mesmo, e se tomar dificilmente irá se importar com mais uma opinião favorável ou não acerca dele.

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  19. O que mais me incomoda nos textos do Ricardo é que ele não tem opinião, ele compartilha a verdade com os meros mortais, se você não gosta de determinado disco você não entende NADA de música, se você gosta de determinado disco você é SURDO. Enfim, se alguém discorda é porque não entendeu, ou é maluco ou é burro, ponto final. Ele não só pré-desqualifica qualquer um que discorde, ele precisa ofender. Isso não é ser incisivo, é no mínimo falta de educação.

    Nos tempos de exclusividade no Whiplash era pior esse comportamento de "dono da verdade", com o início do blog melhorou muito, principalmente quando havia uma equipe (não digo que uma coisa decorreu da outra, mas, no mínimo, coincidiram), mas depois que o blog começou a se estabelecer essa tendência voltou com tudo. Essa postura polêmica começou a se estabelecer baseado principalmente em opiniões MAIS do que incisivas e distribuição de "verdades" doa a quem doer.

    Outra coisa que me incomoda profundamente é essa crença de que o crítico tem uma analise imparcial do que quer que seja. Bem, comprovadamente não existe neutralidade axiológica, portanto, por mais que se esforce o crítico nada mais faz do que exprimir sua opinião, com a qual as pessoas podem concordar, discordar ou ignorar, sem ser burro nem inteligente por adotar qualquer posicionamento desses.

    "Leia os comentários e perceba como a interpretação de textos é uma deficiência da juventude brasileira"; "Cutucando onça com vara curta"; esta não é a primeira vez que você ofende os leitores do whiplash. Se você não gosta da audiência deles porque faz questão de publicar lá? Muitos comentários lá discordando de seus textos não tem pé nem cabeça, assim como muitos concordando são absolutamente incompreensíveis, mas muitos outros (uns aplaudindo, outros vaiando) deveriam ser levados em consideração.

    Gostava muito do blog até 2010, mas devido a essas e outras cada dia venho gostando um pouquinho menos, o que não chega a ser uma perda para ninguém, pois o blog tem cada vez mais leitores e eu tenho muito mais o que fazer, mas com certeza, se houvesse um pouco mais de cuidado com esses e outros pequenos detelhes, provavelmente ninguém reclamaria.

    Apenas para ilustrar com algo acontecido comigo. Em um comentário que inocentemente eu disse me parecia que o Ricardo não gostava de música eletrônica você me manda esta pedrada: "Serena, você me conhece para saber o que eu ouço? Não, né?", sério, precisava? Eu acho que não, mas enfim... e depois, pensando bem mesmo conclui que você não me conhece, mas eu lhe conheço sim, quando o assunto é música e o material publicado no blog em geral, inclusive nos comentários. Aqui você é pessoa pública, o que você diz afeta de alguma maneira muita gente. Como o blog parece ser proficional eu acho que não é legal chamar os leitores e as pessoas em geral de burros, onças e por ai vai...

    Por fim, na minha humilde opinião, pelo menos deixa o cara fazer a burrice primeiro, não chama ninguém de burro já no texto, antes de qualquer manifestação. Pela lógica se isso é um espaço para falar de música é claro que os leitores em geral serão de fãs, chama-los sempre de cegos, burros, surdos, jurássicos, etc, é meio como morder a mão de quem alimenta o blog.

    Em minha humilde opinião a Collector's anda meio furiosa, meio ofensiva demais com todo mundo, sempre disposta ao ataque, pronta para enfiar a verdade goela abaixo, não só contra os leitores, mas também os músicos ou qualquer um que de qualquer coisa discordar.

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  20. Cadão você tem razão aliás como a palavra incisivo tem sinônimos e dois deles são as palavras decisivo e mordaz (que também significa crueldade que chega em FEROZ que é no minimo similar a furioso devido a palavra brutal que é um dos sinônimos da palavra Feroz)e dessa última o sinônimo é ferino e é exatamente nessas seis palavras que a sua "critica" se baseia e é no minimo cômico quando você nega me faz lembrar as ofenças que você proferiu contra o Tiago Bianchi (não sou fã de Shaaman) sobre o português dele que continha vários erros de escrita e o no seu caso é ainda pior além dos erros de escrita não saber o significado das palavras.
    Enfim é exatamente isso que o seu texto mostra furia, desequilibrio o que é grave para quem se diz profissional e falta o respeito e ética para com o púlibo chamando-os de burros, chatos ou saudosistas(no pejorativo) porque não acreditaram na sua "verdade" e provavelmente são são leitores e assíduos e podem sentir-se ofendidos já que são eles a razão de você ter esse blog no ar.
    Então meu caro quando você publica uma resenha ou escreve uma matéria falando sobre as novas caras do heavy metal é uma opinião somente sua e os leitores se discodarem como eu discordo de quase tudo o que você escreve não são burros por causa disso por terem a opinião deles já que você fala que a música é está no campo dos sentidos e experiências deveria saber bem disso ao invés de ser incoerente e contraditório em alguns momentos.
    E te falo mais uma coisinha o Metallica, Iron Maiden e o próprio Black Sabbath não fariam essa reunião só pelo dinheiro como gosta-se de dizer por ai, mas também pela amizade que existe entre eles pois senão essas bandas já tinham acabado a muito tempo.
    E eu concordo com o Cleibsom quando ele fala sobre o funcionamento de uma empresa de grande e realmente séria e com alguns argumentos que a Serena escreveu a seu respeito como "jornalista profissional".
    O Ricardo e mais um detalhe o cara não obrigado a assinar o contrato, pois, nem tudo que é válido é moral você deveria saber disso pois toda as pessoas tem seus limites e sabem muito bem o que lhes faz mal ou bem porque até onde sei ninguém faz o que não pode e muito menos dá o que não tem.
    E outra coisa que eu acho ridiculo é essa disputa para saber que é o mais isso e aquilo dentro da banda é de uma essa vaidade fútil que já matou o Black Sabbath no passado e o arrependimento disso o Tony nunca escondeu.
    E o que eu acho mais engraçado que os historiadores, filosfos e entre outros profissionais de área de humanas que tem algo realmente importante a dizer para a sociedade não se dizem donos da verdade e nem ficam tentando empurrar as suas verdades goela abaixo de ninguém e muito menos xingam os seus leitores de burros, jurassicos (termo que você leu como dinossauro e da mesma maneira pejorativa que você requentou e pronto jurassico) e etc...
    Enfim Ricardo faça apenas um favor a si mesmo reze para essa história se confirmar porque isso pelo visto isso não acaba aqui aidna vai ter muita água para rolar.

    obs: Não estou desmerecendo o blog mas encaro isto como uma fonte de informação enfim como algo superfluo o que não significa que seja algo ruim, só penso que o Bill Ward participando ou dessa reunião mude a minha vida para melhor ou pior. Os teus textos tem cara de leitor de Veja e seguidor daquele agitador o Reinaldo Azevedo com uma pitada de Régis Tadeu.

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  21. Para Serena:

    "O que mais me incomoda nos textos do Ricardo é que ele não tem opinião..."
    "Em minha humilde opinião a Collector's anda meio furiosa, meio ofensiva demais com todo mundo, sempre disposta ao ataque, pronta para enfiar a verdade goela abaixo"

    Suas palavras a condenam severamente.
    E sobre as 'ofensas' que diz que Cadão faz aos leitores do Whiplash, será que já viu o nível dos comentários que ele recebe?
    Eu assino embaixo quando ele diz que a falta de interpretação de texto anda sendo um dos males que assolam os jovens de hoje, pois sou professor e lido diretamente com isso.
    E sobre a questão dos fãs serem jurássicos, burros, idiotas e outros termos, basta ver que ele não está errado de forma alguma.
    Provas?
    Simples!
    Veja como existem fãs aplaudindo o cast do MOA onde não se vê quase nada de novo. Apoio o evento, mas ver 'mais do mesmo', que é o que o público realmente anda querendo, ilustra o saudosismo e a má vontade com o que anda rolando na atualidade.
    Além do mais, a escrita de Cadão é uma das melhores do Brasil, prova disso é que ele possui espaço em vários lugares para escrever. Se os fãs não gostam do estilo dele, paciência, porque citando Regis Tadeu, 'Todo fã é um idiota', pois transforma sua banda favorita em um deus.
    Serena, me perdoe, mas fez papel de Dom Quixote...

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  22. E sobre a substituição do Bill Ward, eu nem sabia de tudo isso que o texto cita, e fico agradecido pelas informações.
    Adoraria ver a formação original em tour, mas sabendo que a coisa anda feia graças à maneira indigna de Bill lidar, é válido a entrada de Clufetos daria um gás ao Sabbath por um motivo: a diferença entre a escola de Metal antiga e a moderna, já que os bateristas atuais tendem a ser mais técnicos.
    Agora, torno a dizer, em posse dessas informações: se Bill realmente quer fazer estardalhaço por dinheiro, que fique fora, mas que o Sabbath não deixe a reunião de lado, pois pelo visto, muito já foi feito...

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  23. sera que as pessoas nao percebem o obvio? caso bill ward nao esteja neste retorno do sabbath nao havera reuniao alguma e sim o nascimento de outra banda, apesar do nome black sabbath. nao basta apenas contratar um musico prostituto e pensar que tudo sera igual e que o interesse da midia sera o mesmo. outra coisa que me incomoda e essa diferenca de tratamento aos musicos, se a tecnica e tao importante assim para este retorno,nao e so o bill ward que esta no bagaco mas tambem o sr.ozzy. porque ninguem reclama das suas desafinadas?

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  24. Cleibsom, é claro que sem o Ward não seria uma reunião, isso é óbvio. Porém, mesmo sem ele, eu gostaria de ouvir o disco que Ozzy, Tony e Geezer estão gravando.

    Obrigado pelo comentário.

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  26. Gostei do texto, apesar de, ainda assim, torcer para que o Bill continue nas baquetas! É o meu lado romântico rsrsrsr. Apenas um questionamento sobre os comentários. Eu estou louco ou as pessoas não sabem diferenciar uma matéria de um texto opinativo? Abraços!

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  27. Marcos Garcia, vamos por partes:

    1º "Suas palavras a condenam severamente." condenam de que? Sério.

    2º "mas fez papel de Dom Quixote", desculpe mas também não entendi. Qual a verdade que estou me negando a ver?

    3º Sempre faltou interpretação de textos ao brasileiros jovens ou não, o sistema educacional brasileiro sempre foi deficiente de uma maneira geral, seja por impossibilitar o acesso, seja por faltar qualidade, é um problema social realmente sério e chamar ninguém de burro resolve o problema. Você como professor deve saber que até a mais simplória das dúvidas deve ser respondida com seriedade e dignidade, e não com um "você é burro, como não entendeu?"

    4º O Ricardo não é obrigado a publicar no Whiplash se o faz deve fazê-lo com respeito, no mais o profissional é ele, ele é que deve saber lidar com as críticas, por mais esdruxulas que lhe pareça;

    5º Muitos dos usuários do whiplash são crianças/adolescentes em fase de formação, ou adultos com sérias deficiências, sejam biológicas, sejam cognitivas ou ainda mentais, por isso se você não tem paciência para lidar com eles evite-os ao invés de procura-los, então ficar alardeando como você os acha burros não me parece certo nem bonito e torna você o próprio asno;

    6º Pode parecer incrível, mas, fãs jurássicos ou bitolados em uma banda só também merecem respeito. Música é para 98% da população um hobby, por isso nem todos tem tempo e/ou vontade de se aprofundarem nela (nem obrigação) como querem você e o Ricardo, além do mais vocês são tão proficientes em todas as artes como exigem dos outros na música? O MOA vai ser assim, você pode até reclamar, e mesmo discutir sobre o cast, mas ficar ofendido e ofendendo quem gostou? Isso não leva ninguém a nada.

    7º Nunca disse que o Ricardo escreve mal, disse que ele banalizou sua agressividade ofendendo indistintamente qualquer um que discorde de qualquer coisa.

    8º Opiniões contrarias existem e devem ser respeitadas, se o dialogo é possível e produtivo ótimo, discute-se e tenta chegar a um consenso, mesmo que ainda discordando o diálogo pelo diálogo já foi produtivo em si mesmo, pois confrontar idéias contrarias é muito benéfico pois lhe mostra as falhas do seu discurso e fortalece os pontos fortes. Hoje parece que todo mundo virou sensor da opinião alheia, ninguém pode discordar nem questionar sem assinar um atestado de burrice. Agora se um xinga e o outro rebate já não é debate é baixaria.

    8º Já eu prefiro concordar com o Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra".

    9º Se o Bill assinou, se comprometeu, cadê o contrato? Tudo antes disso, ainda que verdade, é especulação, é ganhar na loteria.

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  28. Marcos Garcia:

    Ah sim, antes que me esqueça: "Bill realmente quer fazer estardalhaço por dinheiro, que fique fora", bem, segundo o texto você assinou seu atestado de fã burro e romântico, porque um dos objetivos dessa reunião como bem disse o texto é lucro, assim, estardalhaço por dinheiro também estão fazendo o Ozzy, o Tony e o Geezer. Se o Bill achou que o oferecido não paga o sacrifício é um direito pedir mais, assim como é um direito se negarem a dar, ninguém está errado, só cabe a nós aceitar e de preferência respeitar.

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  29. Nossa Suami Dias... Eu pensei a mesma coisa :)

    Abraços

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  30. Como professor que sou fiquei indignado com o Marcus Garcia quando ele diz que concorda com a afirmação do Ricardo Seelig ao dizer sobre o problema de interpretação de textos e por isso os leitores devem ser chamados de burro.
    Você é uma vergonha para a categoria meu caro então se você lida com isso diariamente parte também para as ofensas que no caso passa a ser agressão verbal que é quase a mesma coisa que a agressão fisíca.
    E essa reafirmação só mostra o despreparo de uma certa casta de professores que acham que o problema do ensino está só com os alunos e o mesmo vale para você se você não tem paciência mude profissão como muitos colegas nossos fazem anualmente pela insatisfação com a estrutura de trabalho oferecida pelos Governos Municipal e Estadual.
    Agora passo a entender porque a educação não progride no país porque se o aluno não aprendeu é burro e se não aprende a culpa é principalmente do professor que não sabe ensinar ou seja não tem capacidade e competência para ensinar e para se defender e eximir-se de sua responsabilidade perante o fracasso diz "VOCÊ É BURRO, NÃO APRENDEU?"
    Agora no que tange a música os termos idiota e burro se aplica a você e principalmente ao Cadão que é na verdade um belo ditador que prega exatamente ao contrário do que escreve, pois, uma pessoa que diz que deve haver diálogo simplesmente se fecha e saí atirando ofenças a esmo e generalizando só pode ser mesmo um tremendo idiota e burro e o pior tem gente simplesmente assina em baixo não é verdade Marcão?
    O Serena você tem razão quando fala da música como entreteinimento porque na verdade é isso mesmo e não lugar para pregação de novos dogmas como o Sr. Ricardo Seelig vem tentando colocar e obrigar as pessoas a aceitá-los na marra isso é imoral, anti-ético e anti-profissional.
    Eu também gostaria de ver a formação original tocando junto até por que eu não tive a oportunidade de vê-los tocando no auge e por isso querer vê-los não tem nada haver com romantismo e se não for possível paciência porque a minha vida segue e continua a mesma com suas alegrias e tristezas

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  31. O Suâmi Dias o problema aqui não é pelo fato de ser uma matéria ou um texto opinativo o que não pode acontecer é você usar qualquer um dos dois para simplesmente ofender as pessoas só porque elas discordaram de vocÊ em outros momentos.
    Pois pouco importa se você a forma, o modelo já que o que interessa é o conteúdo e tem gente que confunde isso que chama-se erroneamente de democracia e liberdade como direito de ofender as pessoas e simplesmente achar que as pessoas são obrigadas a concordar e assinar embaixo.
    E antes que eu me esqueça a opinião dada aqui além de ser no minimo agressiva é baseado em cima de especulações ou seja informações não confirmadas como verdadeiras.
    E se você for procurar pela internet tanto em blogs ou outros sites especializados ou não você vai ver opiniões que além de não conter ofensas aos leitores que explicam no se baseam e citam suas fontes e não como foi feito aqui onde as fontes foram escondidas e o texto passa uma idéia de uma verdade que é ilusória.
    E sendo assim que fique bem claro o Ricardo Seelig tem todo o direito de manifestar sua opinião onde ele bem entender mas não tem o direito de ofender as pessoas e principalmente deve fazer com clareza e transparência.

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  32. Porque eu confesso que tenho grande dificuldade para entender o que você escreve em seus textos. Eles não tem pontuação, as ideias ficam confusas, desordenadas ... isso sem falar dos erros de digitação e ortografia.

    Você é professor do que?

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  33. Professor de história e não tenho problema nenhum em admitir meus erros de ortografia ou pontuação
    Agora as idéias onde as minhas ficam confusas?

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  34. Ficam confusas pelo fato de você não usar muitas vírgulas, dando pausas no texto. Isso faz com que eles pareçam uma enxurrada de palavras que, no meu caso, eu preciso ler duas ou três vezes para entender o que você quer dizer. Mas na boa, sem problemas, é só uma constatação.

    Abraço.

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  35. Você tem razão antes de ser professor também fui aluno e os meus professores eram como você e o seu colega, pois, quando perguntados sobre alguma dúvida a resposta é a mesma você é burro!
    E detalhe hoje como professor embora eu tenha lá meus erros no que tange ao português eu nunca chamei meus alunos de burros sempre dei a eles toda atenção e respeito.
    E para terminar os meus erros de escrita em nada desqualificam o que eu disse se você não entendeu que pena.

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  36. Cara, quem disse que desqualifica e que eu não entendi? Eu apenas fiz um comentário sobre o seu modo de escrever e, me desculpe, de forma educada e sem ofender você, certo?

    Enfim, se você quiser continuar comentando por aqui, tranquilo. E também se não quiser mais ler o que escrevo, já que deixou claro que não concorda com a maioria das coisas que eu falo, também está livre para seguir o seu caminho. A escolha é sua.

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  37. Ok eu peço desculpas também aliás julguei mal, eu não concordo em relação a gosto pessoal, certo?
    E mesmo discordando não quer dizer que eu não possa, vir a admirar o seu trabalho e o dos outros colaboradores.
    Aliás tem um ponto alto na sua escrita que é admirável sim, pois, você é um cara de mente aberta e sempre vê o lado bom das coisas.
    Mas está tornando-se um pouquinho ditador Cadão, olha para o que você vem escrevendo ultimamente e os termos que você utilizando.
    Eu gosto do blog apesar de divergir de opinião, pois, considero o Colletor´s Room uma boa fonte de informação.

    Abraço

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  38. Eu sei que alguns textos meus são provocadores mesmo, isso é fato. A resenha do Amaranthe é assim mesmo. Porém, o objetivo destes textos é cutucar de forma incisiva (olha o termo aí de novo ... rs) a passividade dos ouvintes. Posso estar fazendo certo, ou não, ou apenas perdendo o meu tempo, e vocês que lêem o blog podem concordar ou não, mas eu sinto necessidade de escrever coisas nessa linha de tempos em tempos.

    Quando ao texto do Sabbath, ele é uma opinião pessoal baseada em informações que eu consegui. É claro que eu não precisava ter falado dos ovos mexidos, por exemplo, no encerramento, mas, na boa, eu pensei que os leitores tivessem mais senso de humor e não levassem isso para o lado da ofensa. No mais, ele reflete a minha opinião, e apenas ela, sobre o assunto.

    Li algumas crítica aqui sobre a minha maneira de escrever, que eu coloco as coisas como se fossem uma verdade absoluta. Eu entendo isso como um elogio, pois, para mim, o crítico musical precisa ter uma posição clara, ser objetivo e direto no que ele quer expressar. Textos que ficam em cima do muro e não se posicionam não levam a nada. É claro que quem lê os meus textos tem o pleno direito de concordar ou não com eles, mas a partir do momento que a coisa sai do debate e vai para as ofensas pessoais, quem faz isso perde toda a razão.

    O motivo que me levou a fazer este blog foi criar um espaço para dar a minha visão sobre a música e, ao mesmo tempo, um lugar para trocar ideias sobre ela. É evidente que eu sei que o meu temperamente às vezes é forte, que as minhas opiniões são às vezes polêmicas, porém eu acho que o saldo final, no fim das contas, é muito mais positivo do que negativo.

    E mais: eu não sou nenhum ditador. Tem um ponto aí que eu acho bem importante, e que talvez ajude a explicar essa opinião que as pessoas tem sobre mim. Eu sou publicitário e trabalho como diretor de criação em uma agência aqui em Florianópolis. Em minha carreira profissional inteira, o meu trabalho foi julgado por outras pessoas, ou eu julguei o trabalho de outras pessoas. A criação em publicidade funciona assim. E o que eu aprendi com a experiência é que, na hora de dar uma opinião sobre um trabalho alheio aqui na agência, eu tenho que ser o mais franco e direto possível, não ficar de meias palavras, porque isso não é produtivo. É preciso deixar claro o que eu penso, para que a equipe alcance, de maneira rápida, o objetivo final. Eu me acostumei a trabalhar assim, e, por isso, sou bem direto em tudo o que eu faço.

    Li todas as críticas, estou aprendendo com elas, mas quero deixar claro a todos vocês que eu não sou, em nenhum momento, um ditador ou algo parecido. Não confundam opiniões fortes com má educação.

    São todos bem vindos aqui, principalmente se o objetivo de vocês for trocar ideias sobre música de maneira civilizada.

    Obrigado pelos comentários e pelas críticas, e vamos em frente.

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  39. Você escreveu: "Li algumas crítica aqui sobre a minha maneira de escrever, que eu coloco as coisas como se fossem uma verdade absoluta. Eu entendo isso como um elogio, pois, para mim, o crítico musical precisa ter uma posição clara, ser objetivo e direto no que ele quer expressar. Textos que ficam em cima do muro e não se posicionam não levam a nada."

    Agora eu escrevo:
    Não distorça a reclamação em seu favor. Não é pela maneira como você se expressa e agora se gaba, ou pela sua posição a respeito do assunto que fiz uma crítica. Fiz uma crítica porque você passou um dado que foi obtido através de terceiros sem checagem e deu essa versão como se fosse a verdade. E isso é um erro pra qualquer pessoa que pretende ser levada a sério em um debate com fatos.
    Levantar essas informações sem ter certeza, trabalhar com "hipóteses mascaradas de verdade" e omitir as fontes (propositalmente ou não, por desconhecimento da profissão jornalística), considera má-fé e cabe até processo por parte dos envolvidos. Essa é uma crítica severa. Pra se pensar seriamente a respeito se você pretende continuar escrevendo sem maiores problemas legais.

    Uma crítica pouco relevante é que, de fato, você tenta inferiorizar os argumentos e críticas dos leitores através de detalhes pouco importantes como erros gramaticais. Isso é agir de forma canalha. Porque você o faz agindo de forma sorrateira, como quem nada quer critica um professor pra tentar desqualificá-lo em sua própria profissão, como se um crítico musical pudesse opinar com propriedade sobre os métodos de ensino-aprendizagem.
    Agora, isso é problema seu. Como você trata os leitores e críticos pouco me importa.

    A crítica principal está feita pra que você pense seriamente na maneira de apresentar os fatos, versões e a sua opinião. E é uma crítica construtiva e de respeito, porque você pode vir a ter complicações legais.

    Sem mais.

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  40. Moisés, eu não me referi ao texto sobre o Sabbath, que, como disse, expõe somente a minha opinião. Isso aqui é um blog, eu não sou um jornalista e, sinceramente, não sei como eu poderia ter problemas legais expondo a minha opinião sobre qualquer assunto aqui, já que, em nenhum momento, eu estou acusando alguém de alguma coisa, ou ofendendo as pessoas. Se você puder me explicar como isso aconteceria, por favor, faça, porque eu quero entender isso melhor. E, na boa, estou pedindo isso educadamente, ok?

    Em relação ao meu comentário anterior, eu me referia às críticas de discos. Elas precisam ser, na minha visão, claras e objetivas, e não ficar, em nenhum momento, em cima do muro.

    Quando ao meu comentário sobre os comentários do Colecionador, releia e verá que eu fiz apenas uma pergunta, expus para ele o que incomodava e trocamos uma ideia sobre o assunto, sem partir para ofensas em nenhum momento.

    Seria legal que você também se desarmasse para que a gente possa conversar de maneira mais leve. Que tal?

    Abraço.

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  41. Amigo, qualquer pessoa que estude as relações de poder sabe que em uma pergunta inocente moram centenas de intenções perigosas. Portanto, não me venha com esse papo de que foi uma simples pergunta.

    De qualquer forma, eu não estou armado. A questão é que posso discutir sem me rebaixar porque não cometo erros de gramática ou qualquer outro erro que possa diminuir a minha opinião (e isso não deve ser feito nunca, mesmo com os erros de gramática).

    Quando digo que você pode ser processado é porque passa os dados de porcentagem e de contrato sem citar que recebeu essa informação de um membro da equipe da banda e que não tem como provar isso. Agindo assim, se algum membro da banda ou algum representante do Bill Ward chegar a essa informação, você pode ser processado por calúnia e difamação (pouco provável, mas não impossível).
    Portanto, é preciso cautela e é preciso citar as fontes, dizer se as informações são comprovadas ou não, se se trata da verdade ou de uma versão dela.

    Acho que mais do que por medo de ser processado, essas informações deveriam ser transmitidas em respeito aos seus leitores.

    E numa boa? Também estou sendo educado e solícito.

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  42. Quando as pessoas recebem críticas ou leem algo que não agrada, que nessa situação é a crítica ao seus ídolos. A maioria das pessoas costumam levar para o lado pessoal e tiram conclusões em cima do que conhecem e aprenderam, levando para o emocional e até pessoal....isso é mais ou menos como discutir religião com pessoas de diferentes crenças, não tem como. A crítica está ali para cada um tirar suas próprias conclusões, sejam elas positivas ou negativas dependendo da visão de cada um "reflitam". É como falar da beleza de uma pessoa ou de uma paisagem, é muito relativo. Todos tem livre arbítrio, só achei desnecessário as ofensas. O espaço devia ser utilizado para troca de informações e conhecimento. E como já foi dito não concorda? Não é obrigado a ler o Blog. Não concordo com tudo que leio aqui, mas se leio é porque tem muita coisa interessante e que agrada, e tiro minhas p´roprias conclusões.

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  43. Consigo distinguir perfeitamente provocação com intuito de tirar o sujeito de sua zona de conforto da provação ofensiva, e por insisto, chamar qualquer pessoa de burro, cego, alienado, surdo, etc, é, na minha opinião, agressão.

    Uma opinião consistente não precisa ser ofensiva, e mexer com a paixão alheia é muito delicado para sair por ai chamando todo mundo de burro.

    O Cleibsom quando fez a provacação dele no post "Entrevista com o colecionador João Paulo Gomes: 11 mil CDs, 2 mil LPs e uma coleção incrível do Bon Jovi" não teve uma recepção exatamente calorosa, e parte da crítica dele realmente é algo a se pensar. Já a parte da galhofa e da ofensa sobre a aparência dos colecionadores, por exemplo, eu faço a mesma crítica que estou lhe fazendo, ou seja, não cabe, tenho certeza que o Cleibsom não gostaria de mostrar algo a alguém e ouvir "sim, mas você é tão feio", enfim, é falta de respeito, é falta de educação.

    E depois de escrever para o tão admirado Bill Ward que ele deve ir fritar ovos e fazer mamadeira, chamar os fãs de burros, cegos e românticos (no sentido pejorativo), chamar os leitores do Whiplash de acéfalos, fica até complicado voltar e pedir civilidade pelo twitter não? Fazer isso me soa como ir em uma festa e falar mal do anfitrião no microfone.

    Se alguém gosta de determinada obra e você diz que tal trabalho é uma bo$*@, implicitamente você está dizendo que o gosto dele é uma bo$*@, e o gosto pessoal é uma das partes de nossa personalidade que melhor nos define, perante si, e perante os outros. Pior ainda é dizer, explicitamente: você que acha isso, aquilo, acredita nessa coisa, bem, fique sabendo que você é burro, um completo e legítimo idiota. É por esse tipo de coisa que não acompanho Regis Tádeu há muito tempo, ele é gratuitamente ofensivo, e forçosamente polêmico, ou alguém acha que as declarações dele sobre o Dio (logo após seu falecimento) foram apropriadas e no momento ideal?

    Escrever fielmente sobre o que pensa não é a mesma coisa de escrever tudo o que pensa, nem exatamente como se pensa, se você vai fazer uma crítica, um comentário a alguém você deve levar em consideração como isso vai impactar na pessoa e as vezes suavizar ou pelo contrário, enfatizar, mas com respeito. Há muitas variações para dizer "eu não gostei", e "tá uma m#$%a" nunca é a melhor delas.

    (continua)

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  44. Você não pode defender sua credibilidade em um momento e depois dizer que não é jornalista. Este é um blog jornalistico sim, com notícias(fatos), anúncios e opiniões, e o editor aqui exerce a função de jornalista, e pode muito bem dar a opinião que bem entender, da maneira que melhor lhe satisfaz, mas no momento em que quer relatar fatos ou estes são notórios e incontestes ou devem ser provados junto com a matéria, e neste caso você disse que é um FATO que o Bill Ward assinou o contrato. Ou seja, você pode dizer "acho que assinou" sem prova alguma, e mesmo que não faça sentido.

    Agora dizer exatamente: "Bem, vamos aos fatos. Em primeiro lugar, se o contrato ainda não havia sido assinado, porque diabos a banda divulgou a reunião então? Precipitação? É claro que não. Em uma marca tão forte e gigante quanto o Black Sabbath, não há espaço para o amadorismo. A notícia da reunião só foi anunciada porque as quatro partes estavam de acordo. Se não fosse assim, ela jamais teria sido confirmada. O que acontece é que Ward voltou atrás no que havia concordado, querendo mais do que havia pedido." para afirmar isso, com essas palavras são necessárias provas, até porque há todo um texto de ofensas ao Bill Ward endorsado por esse fato relatado por fonte oculta.

    Falando em fatos, como já dito aqui, o Ozzy já tocou sim com o Vinny, quem ler a matéria e não ler os comentários vai comprar essa informação errada como verdade, ou seja, cabe um adendo a matéria.

    E o Moisés tem razão, você usa os erros de português (e outras pequenas coisas) para diminuir quem está discordando, essa não foi a primeira, nem a segunda vez, concordo que mesmo na internet o português deve ser respeitado, com algumas concessões que o pedem a urgência e o calor do momento, mas isso não desqualifica o pensamento. Não foi uma pergunta inocente porque é claro que a pessoa fica constrangida com isso. Você não faz isso quando alguém diz "Cara demaiz ese testo", mas se diz "Não gotei", rapidamente aparece "Você quis dizer gostei né?".

    E por fim, em minha concepção, minhas idéias foram claras, incisivas, mas sem descambar para a agressão pura e simples, atacando sim, mas sem ofender, nem desmerecer, até porque é óbvio que o trabalho do blog é esforçado e bem feito, mas há esses detalhes que pelo o que você mesmo pode constatar são cada vez mais importantes.

    Quer ser incisivo? Seja! Quer dar sua opinião clara? Dê! Só veja melhor como você vai fazer, talvez revise uma terceira ou quarta vez.

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  45. Serena, só uma pequena correção no seu comentário: quem desbancou o Dio logo após a sua morte não foi o Regis, mas sim o Andre Forastieri, que fez um texto avacalhando com a carreira do Ronnie.

    O Regis escreveu sobre o mesmo assunto, porém elogiando o Dio. Inclusive publiquei o texto aqui no blog:

    http://collectorsroom.blogspot.com/2010/06/ronnie-james-dio-foi-o-frank-sinatra-do.html

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  46. O texto do Régis é de uma qualidade indescritível... Consegui me emocionar só de ler e imaginar o que ele sentiu, sem qualquer polêmica besta. Ele poderia servir melhor como mentor do que o tal Forastieri.

    Apenas pra reforçar, o (ou a) Serena complementou de maneira perfeita a crítica que eu havia feito.
    E até no erro serviu pra linkar uma matéria de ótimo gosto.
    Dá pra fazer jornalismo musical de qualidade, mas é preciso experiência e alguns cuidados.
    Que fiquem as críticas construtivas para um próximo.

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  47. Ricardo,

    Obrigado, correção anotada, e desculpas ao Regis Tadeu. Daqui a pouco eu re-confiro para me lembrar. Você tem o link dessa do Andre Forastieri para eu ver se é dessa mesmo que eu estou me referindo? Aproveita e corrige lá a informação sobre o Ozzy e o Vinny também.

    E se der eu gostaria uma resposta ao resto de meus comentários.

    Ah! E você percebeu que de todos os comentário que deixei desde ontem esse foi o primeiro que teve resposta sua e foi justamente me corrigindo sobre algo totalmente alheio a ideia central? Realmente gostei da correção, acho-a importante, pois se errei nada melhor que corrigir, o problema é que a maneira como você faz, bem, com todo sincero respeito, mas beira a infantilidade. Ou então o resto do que comentei esta irretocável?

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  48. Serena, Moisés e turma: todos esses comentários com críticas estão sendo assimilados, e realmente vocês apontaram vários pontos que podem ser melhorados aqui. Tudo isso será levado em conta de agora em diante, equilibrando o meu modo de escrever com os defeitos que vocês apontaram. Vamos se eu consigo evoluir e não repetir os erros apontados.

    Obrigado, mesmo e com sinceridade, pelas críticas. É reconhecendo os erros que a gente cresce, e eu sei reconhecer os meus.

    Sobre o texto do Forastieri, segue o link:

    http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2010/05/17/ronnie-james-dio-o-deus-ridiculo-do-rock/

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  49. O texto do Andre Forastieri foi esse mesmo, não o conheço, não lembro de ter lido nenhuma outra linha dele fora dai, mas, este em particular é ridículo, pela forma como trata de um ser humano, e pela forma como trata aqueles que dessa pessoa gostavam. Se não gosta do Dio tudo bem, mas respeito é fundamental.

    Realmente nem o Regis Tadeu desceria tão baixo, apesar que suas "guerras" contra o Manowar, o Justin Bieber ou a Tati Quebra-Barraco, por exemplo, serem também, na minha opinião, mal conduzidas. Como venho dizendo, não gosta ótimo, discuta, mas respeite.

    E por ser esse texto do Andre Forastieri tão execrável é que não gostaria que a Collectors se aproximasse nem infimamente dessa linha editorial.

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  50. Esse André Forastieri se arrisca a falar de tudo um pouco, mas sempre em nome da polêmica.
    Eu só não o critico publicamente pra não atrair mais atenção pra ele. É o tipo de pessoa que merece ser ignorada e deixada no ralo.
    Não é só com música que ele fala abobrinhas. Em questões sociais é ainda mais nojento.

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  51. Moisés,

    Somente esse texto dele CONTRA o Dio já foi o suficiente para eu nunca mais procurar o nome dele novamente até hoje.

    Não por ele não gostar do Dio (eu mesmo admiro muito, mas tenho outras preferências), mas o momento e a forma foi como um tiro para os fãs (não digo família porque dificilmente alguém da família do Dio leu esse atentado). Isso foi o suficiente para eu, e certamente muitos outros, nunca mais se interessarem por ler uma outra virgula provocada por ele.

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  52. O Forastieri foi o editor-chefe da Bizz por muitos anos. Hoje, ele é um dos editores do portal R7.

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  53. Serena e Moisés, gostaria de opinião de vocês neste texto:

    http://www.collectorsroom.blogspot.com/2012/02/wolfsbane-critica-de-wolfsbane-save.html

    Nele, a crítica ao disco é positiva, porém sem deixar de lado a minha opinião sobre os álbuns que Blaze gravou com o Iron Maiden.

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  54. Ricardo,

    Li pouquíssimas Bizz na vida e me lembro, vagamente, que em geral eu não gostava, principalmente pela forma tendenciosa que conduziam as matérias e também de uma certa agressividade, principalmente contra tudo que eles consideravam "ultrapassado", uma certa visão de que música é como moda, então só a novidade presta, mas faz tanto tempo que posso estar redondamente enganado enganado.

    Quanto ao R7 praticamente não conheço esse portal, não sei qual o foco, não sei mesmo quase nada, sei que é grande, mas fora isso mais nada.

    Quando ao Forastieri, a menos que essa matéria sobre o Dio tenha sido um grande deslise, e se alguém puder me indicar algo realmente relevante sobre o trabalho dele eu prefiro esquecê-lo (novamente).

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  55. Eu gostava da Bizz, mas ela tinha um problema, que até hoje se repete na crítica de pop e rock no Brasil. Os caras se espelhavam muito em publicações como a NME e a Spin, tratando a música bem dessa maneira que você falou, como moda. O rock progressivo, por exemplo, nunca foi bem aceito pela revista. Tem um cara hoje em dia chamado Lúcio Ribeiro, que escreve para a Folha e tem um blog chamado Popload, que é o suprasumo dessa visão do "tudo que é novo é bom, tudo que é velho é ruim", sendo que o velho pode ser algo que saiu há apenas duas semanas.

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  56. Ricardo,

    Quanto ao review do Wolfsbane, tem a qualidade habitual, ou seja, é uma boa crítica, para mim o único problema é o "o contestado The X Factor (1995) e o péssimo Virtual XI (1998)", mas foi muito bem contra balanceado com os elogios que se seguem, como "Seus discos solo são ótimos".

    Agora, se não fosse o caso de elogia-lo tão bem a seguir, e é claro que são elogios honestos, eu colocaria algo nessa linha: "o contestado The X Factor (1995) e o ainda mais duramente criticado Virtual XI (1998)". É uma mudança mínima, mas, para mim pelo menos, faz toda diferença, porque quando se diz que o disco é péssimo está se dizendo que ele é ruim em si mesmo, é como comida estragada, não é questão de gosto, é questão de defeito e ninguém pode gostar. Agora quando digo que o disco foi duramente criticado, estou dizendo que as opiniões em sua maioria foram negativas, mas se você gosta tudo bem. Serviria também explicitar sua opinião "o contestado The X Factor (1995) e o Virtual XI (1998) que também em nada me agradou". Uma coisa é deixar claro sua opinião, outra coisa é passa-lá como se fosse a verdade. A verdade só existe sobre fatos, se é questão de gosto todo mundo tem razão ao mesmo tempo em todos os mais contraditórios sentidos.

    E esse detalhe na resenha do Wolfsbane é irrelevante, mais você tem potencializado isso demais em outros textos, chegando a perder o sentido o uso dessa ferramente (tratar como fato uma opinião) e soando como provocação sem sentido.

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  57. Daí chegamos no ponto que estávamos falando antes, Serena. Uma crítica reflete a opinião de quem a escreve, pelo menos para mim. Eu não vejo problema em deixar clara a opinião dessa maneira em relação aos discos do Maiden, mas vou pensar nessas observações que você fez. O meu receio é que, seguindo essa linha sugerida por você, os textos fiquem meio insípidos e em cima do muro, não demonstrando, de forma clara, a opinião, saca?

    Mas vou pensar sobre isso, é claro.

    Sua opinião está sendo a de um ombudsman, legal isso (rs).

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  58. Ricardo, concordo com essas últimas observações da Serena (apenas com estas). Imagine o seguinte: em geral é por "argumentos" e termos radicais como "péssimo", "lixo" e essas coisas que bandas inovadoras (que é o que defendemos para o estilo) SUCUMBEM perante a crítica que você BEM chamou em outro tópico de "jurássica". "O novo é lixo", é o que mais ouvimos. Não se para para argumentar, para deixar claro se tratar de uma opinião pessoal. Tacha-se, como disseram, como se fosse "comida estragada".

    Não vejo tanto isso nesse blog (eu sinceramente não estou entendo muito as críticas acima), mas acho essa uma dica importante para os críticos em geral. Em especial para os fãs, via de regra os "críticos" mais irracionais que vemos por aí.

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  59. Para mim também, a critica deve refletir claramente a opinião do autor, e também a intensidade com que o autor se identifica ou repudia algo, e eu não quero de maneira alguma que você pare de fazer isso.

    O caso é que, em minha interpretação, "o disco é péssimo" é uma constatação, é um fato, não cabe debate sobre isso, é como CD arranhado ou televisão que não liga. Já "em minha opinião o disco é medonho, se pudesse voltar no tempo somente por duas vezes e impedir o nascimento de Hittler ou me impedir de ouvi-lo pela primeira vez eu optaria pela segunda duas vezes". Está claro que eu não gostei, mas é só minha opinião, se você, outra pessoa qualquer gostou ótimo, nada contra.

    E xingar os leitores em qualquer lugar, quanto mais já no texto, convenhamos, é inadmissível, a menos que seja uma resposta direta e legítima a alguém. Vários texto eu li, parei e pensei "perai, ele tá me chamando de burro? É isso mesmo?", nem se eu comesse capim.

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  60. Ricardo,

    Eu acho que estou mais para consultoria do que ouvidoria, já que eu não estou ouvindo as críticas dos outros por você, sou eu mesmo que estou me queixando, e no que posso, e você me permitir, aconselhando, rs.

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  61. Como você pediu a minha opinião, aí segue, gratuita:

    Achei a crítica sobre o álbum do Wolfsbane um convite para ouvir e conhecer o som de mente aberta. Fiquei instigado e curioso ao ponto de querer ouvir, pois não estava sabendo desse retorno até este momento. Vou logo menos caçar o material no youtube.

    Sobre o X-Factor e o Virtual XI eu concordo com a sua crítica e não acho que se deve poupar palavras em nome do politicamente correto.

    Longe da crítica que te fiz pelo uso errôneo da fonte e da interpretação de uma versão da verdade, a sua opinião deve ser mesmo transmitida. É para isso que você escreve e as pessoas acompanham, se interessam.

    Inclusive, ela (a sua opinião) não é exclusiva. De fato, muita gente não curte esses álbuns do Maiden (eu, incluso). O X-Factor ainda vai, mas o Virtual XI é intragável pra mim.

    Então, quando se está no campo da resenha é possível fazer críticas duras e pesadas a um trabalho. Você só precisa argumentar o motivo da crítica e fundamentá-las.
    Nem todos precisam concordar, mas sobre opinião pessoal não há muito o que fazer. Agrada ou não, concorda-se ou não.
    Gostei da resenha e agora vou atrás do material. Um abraço.

    Ia saindo, mas apenas um adendo que acho justo fazer: O Forastieri entrou no campo do julgamento de valores sobre o ridículo, sobre a questão da idade, sobre a questão do visual, sobre os temas das composições. E ele foi desrespeitoso e claramente preconceituoso.
    Como esse infeliz fez isso logo após a morte do Dio, dá pra perceber que o interesse dele não era resenhar o trabalho do nosso querido e falecido anão e sim faturar alguns cliques em cima de polêmica.

    Bem diferente do que você faz ao resenhar um material do Wolfsbane, uma banda pouco conhecida, de maneira convidativa e sabendo criticar o trabalho anterior sem ser preconceituoso. Continue assim, respeitando e sabendo ouvir os bons leitores e críticos do seu material.

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  62. Obrigado pelos toques, Serena, Scobar e Moisés. E o disco do Wolfsbane é bem legal mesmo!

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  63. Aproveitando as pazes pergunto novamente, Ricardo, você já ouviu o Ephel Duath? O que achou? Se não ouviu dá uma conferida e diz ai:

    http://www.youtube.com/watch?v=lnZfKOC41Tw

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  64. Ainda não ouvi, Serena, mas ouvirei. Valeu pela dica.

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  65. Bom, eu já acho que o fato de dizer sua opinião clara sobre o disco (o Regis Tadeu, por exemplo, é MUITO mais assertivo nesse sentido e não é menos respeitado por isso...) é muito positivo pra um crítico... Na minha opinião, se você gosta do crítico e do jeito que ele escreve, você segue as opiniões do sujeito ou não. E ponto!! Sou muito mais a forma "Boris Casoy" do que "Willian Bonner" de se fazer jornalismo. E esta é uma opinião de um leitor leigo.

    Abraços!!

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  66. Peguei emprestado do Moisés, essa parte do texto dele:

    "O Forastieri entrou no campo do julgamento de valores sobre o ridículo, sobre a questão da idade, sobre a questão do visual, sobre os temas das composições. E ele foi desrespeitoso e claramente preconceituoso."

    Bom, no meu entender esses valores que ele fez questão de ridicularizar, atingem também os fãs de heavy metal.
    Quantos fãs utilizam um visual similar ao do Dio, quantos fãs tem mais de 40 anos, 50 anos chegando a ter 60 anos ou mais?
    Então ele indiretamente disse olhem fãs o que vocês são: Ridiculos, velhos idiotas que protagonizam essa opereta ridicula.
    Então é por isso Cadão que você, deve pensar e repensar quando vai escrever uma resenha, pois o leitor pode levar isso em consideração e o desfecho são esses belos curto circuitos.

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